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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Moldados pelo Oleiro

"Eu quero ser Senhor amado,

Como um vaso nas mãos do oleiro

Quebre a minha vida e faça de novo

Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo

Como tu queres, Senhor amado

Tu és o oleiro, e eu o vaso

Quebra a minha vida e faça de novo

Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo.”




Essa música é super conhecida no meio gospel e muitos a cantam no sentido de ser um vaso novo no momento da entrega da vida à Cristo. É fato que quando nos entregamos pela primeira vez, Deus nos faz um vaso novo. Ele se torna Senhor de nossas vidas e tudo o que se passou é apagado.
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Cor 5:17″
Mas uma coisa que eu aprendi na minha caminhada Cristã é que esse vaso nunca estará acabado. Deus o quebra e molda uma vez. Aí o vaso passa por momentos frios e quentes e sua estrutura é danificada. Então ele tem que ser quebrado e moldado outra vez. Talvez em sua totalidade, ou então só em pequenas partes.
O fato é que o vaso nunca estará completamente acabado (enquanto ele for um vaso humano). Ele sofrerá sempre rupturas, rachaduras, trincamentos ou até mesmo quebra total. E será sempre, pacientemente, cuidado e recuperado pelo poderoso oleiro.
“Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus. Salmo 40:17″
Passar por todos esses processos de quebras e consertos dói. Mudar coisas de lugar dói. Mesmo em pequenas partes, rupturas causam feridas que viram cicatrizes. Mas, o cuidado do Senhor é refrigério, é cura, libertação e paz. Quando temos a Deus, mesmo quando dói, a dor reconforta, pois sabemos que algo muito melhor está se formando. Forma-se um vaso mais forte, mais robusto e mais parecido com o modelo final que o oleiro tem em mente.
Reconhecer-se como um vaso em processo de conserto não é atestar fraqueza, e sim mostrar obediência e confiança de que o oleiro sempre fará um trabalho melhor!
Reconheça-se um vaso. Confie nas mãos do oleiro!

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